Depois de muito esforço e dedicação, finalmente o sonho da casa própria foi realizado: tamanho ideal, materiais de qualidade e acabamento de primeira. Tudo perfeito até aqui, a não ser pelo design de interiores, pois falta aquele último toque de excelência para combinar os itens de decoração sem erro.
Nessa hora, para além de estar antenado nos produtos e tendências do mercado, também é muito importante pensar contextualmente no modelo de decoração que você deseja para o seu lar, combinando estilo, praticidade, conforto e, claro, muita beleza.
A gente sabe que essa é uma tarefa difícil, que requer atenção, carinho e cuidado em todos os detalhes. Por isso, pensando em facilitar o processo de decoração da sua casa, trouxemos sete dicas infalíveis para você combinar os itens decorativos sem pecar por falta ou excesso.
Decorar a casa a partir de um elemento surpresa, de uma paleta de cores que é a sua cara, do estilo de decoração que mais combina com você e a sua família ou partindo da funcionalidade dos cômodos e dos objetos é bastante eficaz para não errar na decoração.
Quer saber mais detalhes para deixar o seu lar em perfeita harmonia? Então, confira as 7 dicas que preparamos para você!
1. Priorize o conforto
Não é à toa que esta dica encabeça o nosso artigo. Afinal, de que vale ter uma casa linda e sofisticada se ela não oferecer o conforto e a comodidade que você e a sua família merecem? Mais até do que merecimento, uma casa confortável é praticamente uma necessidade.
É preciso que os cômodos ofereçam ventilação e iluminação adequadas, além de favorecerem a circulação entre os ambientes. Por isso, esteja atento ao tamanho dos móveis, bem como às quinas que possam provocar acidentes.
Já o conforto térmico e luminoso depende mais dos acabamentos — modelos de janelas, pisos e demais revestimentos — do que da decoração em si. Mas vale o truque: espelhos iluminam e favorecem a sensação de amplitude do ambiente. Cores frias e decoração clean também criam a ideia de um espaço maior e mais ventilado.
Regra de ouro na hora de comprar qualquer móvel: pense também no custo-benefício, pois mais vale um sofá um pouco caro, porém de ótima estrutura e acabamento, do que um modelo que é apenas bonito por fora. Afinal, quando você chegar em casa depois de um longo dia de trabalho, não vai querer sentar e descansar sobre um sofá que machuca as suas costas, certo?!
2. Selecione um objeto de destaque
Além de valorizar a sua personalidade, deixando a casa exatamente do seu jeito, a escolha de um objeto de destaque para o ambiente remete às melhores lembranças que você tem daquele item, podendo ser uma relíquia de família, um presente de alguém especial ou mesmo uma mesinha de canto que você trouxe daquela viagem inesquecível.
Selecione um desses itens de decoração que mais faz sentido para você e comece a decorar a partir dele, pensando em cor, forma e tamanho do objeto. Lembre-se de que o contraste entre os elementos é um grande curinga na decoração.
Por exemplo: se o seu objeto de destaque é um tapete de cor vibrante, o recomendado é que os móveis e as demais peças decorativas sejam mais neutros. Pensando por essa lógica, fica impossível errar no décor!
3. Escolha a paleta de cores
É inevitável: mesmo que você ame todas as cores do universo, sua decoração vai precisar de uma paleta de tons única. Pode parecer meio injusto num primeiro momento, mas o resultado final é recompensador!
O grande segredo da decoração é saber equilibrar todos os itens em um mesmo ambiente. E, nesse sentido, escolher cores que conversam entre si é imprescindível. Mas, é claro, você também deve priorizar o seu gosto e a sua personalidade.
Por exemplo, tons mais frios, como os verdes e azuis, trazem sensações de tranquilidade e equilíbrio. Já as cores mais quentes, como o vermelho e o amarelo, estimulam a criatividade e conferem energia aos ambientes. Por isso, é importante pensar no tipo de sensação que você quer para determinado cômodo.
De qualquer modo, via de regra, siga a proporção 60-30-10: um tom predominante (que represente 60% do ambiente), uma cor que contraste com a principal (30%) e outro tom para caprichar nos detalhes (10%). Não tem erro!
4. Otimize os espaços
Para favorecer o conforto e a circulação no ambiente, o ideal é escolher primeiramente os móveis e, depois, os itens de decoração, como tapetes, cortinas, almofadas. Os móveis geralmente são os elementos-chave da composição dos espaços, já que ocupam parte considerável dos cômodos.
Nesse sentido, harmonize o sofá e a estante da sala com as cores, os tamanhos e as formas dos demais elementos, por exemplo. Nos quartos, opte por uma cama tamanho queen apenas se a metragem do ambiente for favorável. Na cozinha, priorize os armários. No lavabo, prefira só aquilo que for essencial.
Dessa maneira, você torna os cômodos mais práticos, facilitando a circulação interna e também entre um espaço e outro.
5. Invista em ambientes funcionais
A gente sabe que muitos itens de decoração não têm outra função a não ser a de embelezar os cômodos. Portanto, reflita sobre a real necessidade deles nos seus ambientes.
Aqui, não tem segredo: principalmente em espaços menores, escolha peças multiuso. Por exemplo: nichos, murais, porta-trecos e demais organizadores, além de cumprirem as suas funções, são também excelentes peças decorativas.
6. Descubra o seu estilo
Nada mais aconchegante do que abrir a porta e sentir-se realmente em casa, não é? Para que isso seja possível, só tem um jeito: descobrir o seu estilo decorativo e fazer com que os móveis e os demais objetos conversem com ele.
Funciona assim: se você gostar do design clássico, móveis e objetos de cores mais neutras e de formatos tradicionais vão compor um ambiente charmoso e, ao mesmo tempo, requintado. Já se você for tiver preferência por uma pegada mais moderna, vale apostar em paredes com cores vibrantes e um design arrojado naquele elemento-chave.
7. Veja se os itens de decoração conversam entre si
Por último, mas não menos importante, pense na decoração de maneira contextual. Examine a sua casa do chão ao teto e a imagine como um todo. Os espaços devem estar preenchidos conforme um padrão estético, harmonizando tamanhos, cores e formas. Se tiver dúvida sobre determinado objeto, relembre a regra do contraste.
Outra sugestão é pensar na altura do cômodo: ambientes estreitos e com pé-direito elevado pedem elementos verticalizados, como cabideiros ou abjures mais altos. Ambientes largos e próximos de janelas pedem elementos mais baixos, como mesas de centro e aparadores.
Tá vendo? Pode até parecer trabalhoso no início, mas a gente garante que o impacto no resultado final é mais do que positivo. Por fim, em todo processo de decoração, prefira lojas de confiança e com atendimento qualificado. Muitas delas, inclusive, possuem um designer de interiores à disposição para ajudar no que for preciso.
Desse jeito, fica ainda mais fácil acertar na combinação dos itens de decoração e curtir aquela maravilhosa sensação de estar verdadeiramente em casa. Quer ficar por dentro de todas as tendências para decorar os seus espaços? Curta a nossa página no Facebook!